O carro que explodiu na noite desta quarta-feira (13) no estacionamento anexo à Câmara dos Deputados, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), é de Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o registro do carro está em nome de Francisco Wanderley Luiz. Ele foi candidato a vereador pelo PL em 2020 em Rio do Sul, mas não se elegeu. No porta-malas do veículo, havia fogos de artifício e tijolos.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, dono do carro que explodiu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13/11), não só anunciou na internet o que aconteceria de forma antecipada, como explicou o porquê da data: "Eu não gosto do número 13".
Duas explosões, em um intervalo de 20 segundos. No momento das explosões, estavam ocorrendo sessões de plenário na Câmara (suspensa após a confirmação da morte) e no Senado (mantida até as 21h, pelo menos).
A sessão do STF já tinha terminado, e os ocupantes do prédio foram retirados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava mais no Planalto – e não houve ordem para evacuar o prédio.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que a primeira explosão ocorreu por volta das 19h30 em um carro no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados. Segundo ela, depois da explosão, o homem se dirigiu ao STF e tentou sem sucesso entrar no prédio.
O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF, Rodrigo Patury, afirmou que uma varredura segue sendo feita na região. Ele diz que não há como confirmar a capacidade de explosivos.