População de Floresta prejudicada por falta de ação da Câmara de Vereadores

Por Giro das Cidades em 24/08/2022 às 22:39:46

Em tempos de eleição, a conta geralmente sobra para a população e essa conta em Floresta, Sertão de Itaparica, quem tá querendo entregar é a Câmara de Vereadores que está se negando a votar um Projeto de Suplementação Orçamentária enviado pela prefeita Rorró Maniçoba (PSB). Ela acionou o Ministério Público para a população não ser prejudicada.

Com isso, a Câmara coloca em risco vários serviços da prefeitura, entre eles: o TFD, a distribuição de medicamentos e até de água na zona rural. Diante a omissão do Poder Legislativo, a prefeita acionou o Ministério Público.

"Hoje apresentamos uma representação contra a Câmara Municipal, por não votar os projetos que garantem os recursos para os serviços básicos em nosso município. Floresta assumiu um ritmo de trabalho que não deve ser interrompido. A continuidade do projeto do cuidado com a cidade e com as pessoas depende do bom senso e compromisso de todos os vereadores. Cidadãos e cidadãs, peço que fiscalizem e cobrem do Legislativo uma posição frente a essa situação emergencial que nosso município se encontra", disse Rorró.

Segundo a vice-prefeita Bia Numeriano, que acompanhou a prefeita no Ministério Público, caso a Câmara de Vereadores continue a se negar a votar o projeto de suplementação orçamentária, a prefeitura não terá como garantir o Transporte Fora de Domicílios dos pacientes que precisam fazer tratamento de saúde em outros municípios, os estudantes poderão ficar sem o transporte escolar por falta de combustível e a população da zona rural sem a distribuição de água. Sem a suplementação, a prefeitura não pode empenhar e nem pagar esses serviços.

"Basta apenas o voto responsável da suplementação orçamentária pela Câmara de Vereadores. Quando deixam de votar projetos fundamentais como estes, não é a mim que estão perseguindo, mas ao povo florestano. Esse ato do Legislativo é uma injustiça contra os florestanos", concluiu a prefeita Rorró Maniçoba. "A população não pode ficar desassistida dos serviços básicos. Pedimos sensibilidade", finalizou Bia Numeriano.


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